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Curiosidades

Maria Luíza, a santa-ritense que viu o Zeppelin

Maria Luíza Matragrano tinha 6 anos de idade quando viajou com a família para o Rio de Janeiro, onde seu pai, Antônio de Cássia Filho, buscaria atendimento com o famoso médico, Dr. Miguel Couto. Tal viagem coincidiu com a passagem do Graf Zeppelin pelo Brasil e ela relatou o que viu: “O Zeppelin voava muito baixo, bem devagarinho e passava a impressão de ser algo monstruoso. Sua sombra cobria boa parte das casas. Por onde passava, todos saíam às ruas para ver o espetáculo. Quando eu fecho os olhos, ainda consigo vê-lo.” Grande professora, Maria Luíza viveu nesta casa até o seu falecimento, em 2018.

Mari Luiza
Família Ponte

Os descendentes da curiosa família Ponte

Até meados do século XIX, para acessar Santa Rita, era preciso atravessar o rio. E foi de Joaquim Ferreira Lúcio a ideia de criar a primeira ponte. Desde então, cobraria pedágio para realização da travessia e, em companhia dos filhos, conhecidos como Zeca Ponte, Quincas Ponte e Tonico Ponte, tirariam dali o seu sustento. Tal família permaneceu na região até 1880, quando partiu para o Mato Grosso. Seus descendentes retornaram, anos depois, para empreender em tecnologia e criar a Cultive.

Zezico

O inacreditável Zezico

Em uma residência à Rua da Ponte, adquirida do comerciante Manoel Bernardes, viveu Zezico, curiosa personalidade local. Vendedor de veículos, montou o seu estacionamento e criou no local um galo gigante, um macaco, um cão e um porco que teve dó de matar. Também acolheu lendas como Tianinha, Cutuba e um gerente de banco que perdeu tudo na boemia. Dono de um avião Cessna, Zezico pilotava sobrevoando as estradas. Em uma chácara que guardava seus mais de 150 veículos, criou uma onça, quatis e jacarés. Também era dono da pedreira, na entrada da cidade. Faleceu em 1988, tornando-se uma lenda em nossa cidade.

Frederico

Um urubu chamado Frederico

Todas as cidades possuem personalidades folclóricas e curiosas mas, em nenhuma delas, o protagonista foi um urubu de nome Frederico. Nascido na década de 80 e com paternidade desconhecida, Frederico foi um urubu criado pelos alunos da Escola de Eletrônica e que caminhava pelas ruas da cidade, acreditando ser um humano. Quando não estava nas salas de aula da ETE, era visto no açougue do Mercado Municipal, no Bar do Berto ou passeando pela Praça Santa Rita. Reza a lenda que o urubu viajou com um caminhoneiro para São Paulo, onde teve um fim trágico, ao descer da boleia.

Os talentos de Haroldo Kallás

​Em 2000, uma revista comprada na Revistaria Caruso mudaria para sempre a vida de Haroldo Kallás. Daquele dia em diante, ele tomaria contato com a técnica Bonsai, capaz de controlar o crescimento das mais variadas espécies de árvores. Depois de alguns anos, cultivaria dezenas de Bonsais, no quintal de sua residência. Atualmente, Haroldo enveredou para a paixão que nutre pelo café, atuando em sua cafeteria para empreender as mais variadas técnicas. Com a mesma dedicação com que cultivava as pequenas árvores, montou um verdadeiro laboratório de cafés especiais: a Nano Coffee Lab.

Haroldo

Os povos indígenas que habitavam Santa Rita

Até o início do Século XIX viviam, no local hoje conhecido como Santa Rita do Sapucaí, os índios Puri-Coroados. “Puri”, tem sua denominação originária da língua dos Coroados, que significa “ousado”. Isso se deve ao fato de atacarem os inimigos de surpresa e também por sua mobilidade entre os vales das serras. Os povos Coroados eram facilmente identificados por raspar a cabeça, deixando os cabelos em forma de coroa. Acredita-se, pelas afinidades da língua, que os povos Puris e Coroados fossem da etnia Macro-jê, tornando-se um só povo. Os Puri-Coroados viviam nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, que compreendem a região Sudeste.

Indígenas

Sapucaia, árvore símbolo da cidade

A Sapucaia ou cabeça de macaco é uma árvore da família das Lecitidáceas, existente na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica, que pode atingir 30 metros de altura e um metro de diâmetro. A palavra Sapucaia tem origem Tupi, da união dos elementos sa, puca e ia  (respectivamente: olho - que se abre - cabaça) - já que, ao abrir-se o fruto, parece que se vê um olho. Os frutos levam cerca de dez meses para atingir a maturação (agosto ou setembro), depois da floração que ocorre logo a seguir, em outubro. O fruto é uma cumbuca e os índios a utilizavam para se alimentar. 

Sapucaia

A primeira residência da Nova Cidade

Construído entre o final da década de 1970 e início dos anos 1980, o “Recanto das Margaridas” foi o primeiro conjunto habitacional da Nova Cidade. Em janeiro de 1988, o então prefeito, Paulo Frederico de Toledo, conhecido como Paulinho Dentista, desapropriou cerca de 40 residências. Desde então, este processo corre na justiça para negociação da dívida e milhares de residências foram construídas no entorno, dando origem a um dos mais importantes bairros de Santa Rita do Sapucaí.

Nova Cidade
Conexão Hirsch

Viajantes do tempo em Santa Rita do Sapucaí

Ambientada na fictícia cidade de Capituva, Conexão Hirsch é uma obra de viagem no tempo e nostalgia, tipicamente mineira. Inspirada em lendas, memórias e tradições santa-ritenses, o livro narra a história de Gabriel, um jornalista que desenvolve o dom de desvendar o passado de ruas, objetos e construções. Ao percorrer os passos do protagonista, é possível conhecer diversos ambientes da trama. O trabalho é assinado por Carlos Romero Carneiro, autor de várias obras sobre Santa Rita do Sapucaí, dentre elas: “O Vale da Eletrônica” e “Almanaque Cultural Santa-ritense”.

Godofredo Rangel, o escritor que viveu em Santa Rita

Amigo do escritor Monteiro Lobato desde os tempos em que estudaram direito no “Largo São Francisco”, Godofredo Rangel manteve correspondência por mais de 40 anos com o criador do “Sítio do Picapau Amarelo”. As cartas enviadas por Lobato foram publicadas em dois volume da Obra “A barca de Gleyre”, algumas delas enquanto Rangel atuou como juiz em Santa Rita. Neste período, Rangel forneceu pesquisas para Lobato criar o personagem “Jeca Tatu”. Enquanto esteve em Santa Rita, produziu sua maior obra, “Vida Ociosa”. Faleceu em 1951.

Rangel

Marlene, a primeira vereadora de Santa Rita 

Santa Rita do Sapucaí levou quase um século, desde a Proclamação da República, para que tivesse a sua primeira vereadora. E foi de Marlene Dias Carneiro a honra de ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores, ao obter 791 votos. Nascida em Ribeirão das Neves, Marlene mudou-se para Santa Rita do Sapucaí aos 12 anos. Eleita por quatro legislaturas, representou interesses coletivos e enfrentou preconceitos para que novas mulheres pudessem alcançar uma vaga no legislativo. Hoje afastada da política, ainda vive nesta residência.

Marlene

Uma casa, quatro escritores

Nesta residência viveram quatro importantes escritores locais: Ivon Luiz Pinto, Rita Seda e seus filhos, Padre Kiko SJ e Rita Elisa Seda. Além de produzir a Obra “Pioneiros e Visionários”, que remonta às origens de Santa Rita do Sapucaí, Ivon é professor de História e um renomado historiador mineiro. Sua filha, Rita Elisa Seda, produziu diversas obras, dentre elas a biografia “Cora Coralina - Raízes de Aninha”, levada às telas como documentário, e a trajetória de Nhá Chica.

Ivon
Pi

Acervo histórico do Pi

Apaixonado por memórias e por peças que remetem ao passado, Wagner De Simoni, o Pi, possui um vasto acervo de peças históricas, em seu Bistrô. Nas paredes, estão expostos ferros à brasa, máquinas de escrever, antigos telefones públicos do tempo das fichas e até o corta luz que pertenceu à centenária Igreja de São Benedito. O acervo tem ganhado novas peças, o que o ajuda a transmitir uma atmosfera atraente e saudosista. Tão encantador quanto o seu museu particular, são os pratos, preparados com muito talento e cuidado.

Os leões da casa do Doutor Antenor

Na esquina da Praça Santa Rita com a Silvestre Ferraz localizava-se a residência do Dr. Antenor Pinto de Almeida. Em sua entrada, existiam dois leões que enfeitavam a residência e causavam admiração em quem passava. Todos chamavam aquela contrução de “A casa dos leões”. Quando foi vendida, os leões foram levados para uma fazenda da família do clínico e permaneceram no local até que Luiz Carlos Morais Carneiro, residente nesta casa, comprou a fazenda. Atualmente, os leões enfeitam a entrada da residência de Dona Leila, esposa de Luiz Carlos.

Leões da Casa do Doutor Antenor
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